"Uma pessoa é uma pessoa por causa das outras pessoas".
A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Floripa (2006), presenteou os participantes com um caso de uma tribo na África chamada Ubuntu.
Ela contou que um antropólogo estava estudando os usos e costumes da tribo. Quando concluiu seu trabalho, teve um tempo de espera pelo transporte que o levaria até o aeroporto de volta pra casa. Sobrava muito tempo, mas ele não queria usá-lo para catequizar os membros da tribo. Propôs, então, uma brincadeira para as crianças que achou ser inofensiva.
Comprou uma porção de doces e guloseimas na cidade, botou tudo num cesto bem bonito, com laço de fita e o colocou debaixo de uma árvore. Aí chamou as crianças e combinou que quando ele dissesse "já!", elas deveriam sair correndo até o cesto e a que chegasse primeiro ganharia todos os doces que estavam lá dentro. Mas crianças se posicionaram na linha demarcatória que ele desenhou no chão e... chegando lá, começaram a distribuir os doces entre si e a comerem felizes.O antropólogo foi ao encontro delas e perguntou por que elas tinham ido todas juntas, se uma só poderia ficar com tudo que havia no cesto e, assim, ganhar muito mais doces. Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?"
Ele ficou de cara. Meses e meses trabalhando e estudando a tribo e ainda não havia compreendido, de verdade, a essência daquele povo. Jamais teria proposto uma competição...
Conforme suas palavras, essa foi apenas a primeira visita. Fizeram convite e o próximo encontro será na casa dele. "Nós gostamos muito do contato. Parece que recíproca foi verdadeira".
UBUNTU - juntos somos mais fortes!
2 comentários:
Foi para nós, Eu e a Gladis, uma enorme alegria termos representado a grande família neste encontro tão esperado c/MARIANA e CÉRES. Elas já nos haviam telefonado msm. antes de sairmos. Foi um encontro simples e comovente, cálido e fraterno. A Mary é uma cinderela autêntica adora animais, estuda,trabalha e ainda acha tempo para obrar em uma ong de proteção aos animais. É difícil traduzir com palavras a enorme alegria de acolher uma jovem que imaginava-se esquecida dos demais familiares. Olhando-a nos olhos é difícil não ver seu saudoso Pai.
Razão teve a Hellen ao dizer: Sim de fato é ela minha prima. Ouvi da Ceres c/olhos marejado, a luta gloriosa p/criar e educar a filha. Um grande exemplo de mãe. pelo que vimos e ouvimos podemos dizer: Valeu meus queridos blogueiros/as, amigos e irmãos extender as mãos à esta cinderela e s/ Mãe exemplar.
Fico feliz por tudo o que está acontecendo. Reintegrar esta sobrinha e seus filhos era um dos meus desejos. Agadeço a Deus por isto. Oportunamente irei encontrá-los. Conheci a Ceres ainda solteira, voltei a vê-la umas duas vêzes após o nascimento do André e
depois... até hoje nunca,... só algumas notícias através do Joyce.
Mas confio que ainda nos encontraremos. Agradeço à perseverança da Carol, e aproveito para convidá-los a virem a Rio Grande, onde poderão encontrar toda a família... Promoveremos uma Gonçalveslândia em sua homenagem.
Abraços e beijos para vocês.
Tia Neuza.
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